Alerta no Paraguay - 45 mortes por Chikungunya lota hospitais e causa pânico .

terça-feira, 14 de março de 20230 comentários

 


Apenas entre os meses de janeiro e março, o total de mortes em decorrência de surto de chikungunya no Paraguai chega a 45.

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul e Parana, acendeu o sinal de alerta e intensificou as ações de combate à dengue em cidades brasileiras na região de fronteira. A grande preocupação é com a epidemia chikungunya registrado no Paraguai, com mais de 18 mil casos da doença confirmados desde o início de 2023.

Segundo levantamento do Ministério da Saúde paraguaio, o número de casos registrados da doença no país em 2023 já é quase treze vezes maior do que o confirmado em 2022. O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul (Cosems-MS), José Lourenço Braga, informou que o estado contabiliza 57 casos prováveis de chikungunya.

“Chikungunya já preocupa como situação da dengue, as ações nesse momento é a mobilização do controle mecânico das visitas aos domicílios e conscientização da população pela gravidade da doença. A principal preocupação é a mobilização da população em mutirões de limpeza e todas as ações necessárias, considerando a realidade de cada município”.

Em Ponta Porã, na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai, no Mato Grosso do Sul, já foram registrados nove casos da doença, enquanto em todo ano de 2022 foram confirmados 4 casos.

Secretários de saúde de 13 cidades do estado, que estão próximas a municípios paraguaios, estão avaliando medidas para evitar a proliferação da doença. José Lourenço Braga destacou que o Cosems está se movimentando para prestar todo apoio necessário aos municípios de fronteira, considerando a explosão de casos no Paraguai.

Cuidados

Os moradores devem ficar sempre atentos para a prevenção da doença. Veja cuidados para evitar o ciclo de reprodução do mosquito:

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
  • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • Mantenha lixeiras tampadas;
  • Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
  • Retire a água acumulada em lajes;
  • Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
  • Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
  • Transmissão: picada do Aedes aegypti
  • Proliferação: água parada
  • Sintomas: febre alta (acima de 38°C); pele e olhos avermelhados; coceira; dores no corpo e articulações (joelhos e pulsos); dor de cabeça
  • Duração: até 15 dias
  • Complicações: encefalite; Síndrome de Guillain-Barré; complicações neurológicas
  • Prevenção: evitar a proliferação do mosquito
  • Vacina: não tem


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