Ninguém tem paciência com eles.

terça-feira, 16 de setembro de 20140 comentários


Os cavaletes de propaganda eleitoral colocado nas vias públicas se tornaram o principal alvo dos eleitores insatisfeitos. Nas redes sociais, são inúmeras comunidades que incentivam o vandalismo e a postagem de fotos do material destruído. São chutes, pichações e até alguns cavaletes incendiados.
De acordo com advogado especialista em direito eleitoral, a destruição de publicidade eleitoral regular constitui crime e pode resultar em detenção. Já o especialista em marketing político afirma que o cavalete não é o melhor caminho para ganhar votos .
Detenção de até seis meses e multa é a pena
De acordo com Guilherme Paiva Correa da Silva, advogado especialista em direito eleitoral, a pessoa que for pega praticando vandalismo contra publicidade eleitoral pode acabar em detenção.
“O ato de destruir cavaletes e placas eleitorais é crime e a punição é detenção”, disse o advogado especialista. “O candidato deve denunciar os atos de vandalismo e, se possível, identificar o autor”, acrescentou.
De acordo com o artigo 331, do Código Eleitoral “inutilizar, alterar ou perturbar meio de propaganda devidamente empregado” se enquadra na prática de crime eleitoral. O Artigo fala que a pena é de “detenção de até seis meses e pagamento de multa”.
ANÁLISE Não deve ser utilizado
“Fazendo uma leitura das redes sociais nota-se uma grande mobilização contra os cavaletes. Então, o cavalete é um elemento que não deve fazer parte da campanha. Todos os candidatos que são orientados pelo meu escritório não estão utilizando o cavalete. A campanha eficaz usa a resposta vinda das ruas. Uma simples pesquisa já resolveria. Outro ponto é o eleitor procurar a propaganda argumentativa. Um jornal, com a trajetória e com propostas é argumentativo. Um cavalete, com a cara e o número é propaganda apenas visual. Essa publicidade já saturou. O político não tem noção da chateação de ter que desviar dos cavaletes. Imagine uma pessoa acompanhando de braço dado a mãe ou o pai idoso na calçada. Ao chegar ao cavalete só passa uma pessoa. Logo o eleitor vai ficar com raiva. 
É esse tipo de sensibilidade que falta aos marqueteiros e aos políticos”.

Por: Carlos Manhanelli
Especialista em propaganda e marketing
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